Um homem foi acusado de estuprar e assassinar uma viúva idosa quase 60 anos depois do crime, após a polícia britânica encontrar uma correspondência de DNA "de um bilhão para um" em suas roupas, segundo a BBC .
Ryland Headley, aos 92 anos, foi preso e será julgado pelo caso. O crime voltou à tona no ano passado, após reabertura do inquérito.
Assassinato há 57 anos
Em 28 de junho de 1967, o corpo de Louisa Dunne, uma inglesa de 75 anos, foi encontrada em casa com sinais de estupro e estrangulamento dentro da própria casa, em Bristol, no sudoeste de Inglaterra. O caso ficou sem solução por décadas e nenhum suspeito havia sido apontado até os dias atuais.
Na época, os investigadores identificaram uma marca de palma numa janela dos fundos. Após recolher milhares de impressões digitais de homens e adolescentes da região, eles não conseguiram uma compatibilidade com ninguém, conforme explicou a BBC.
Amostras foram coletadas do corpo de Louisa, que testaram positivo para sêmen, mas os exames científicos foram limitados. Em 2023, o caso foi reexaminado e os testes de DNA das amostras foram compatíveis com Headley.
Reabertura do caso
A polícia fez uma revisão ao inquérito, em 2024, e identificou o idoso de 92 anos como suspeito. Ele já havia sido condenado por estupro. Após a reabertura do caso, ele foi preso e está respondendo na justiça.
A nova perícia, feita por três especialistas, afirmou ter encontrado 19 características coincidentes entre a impressão da cena e a do acusado.
Além das impressões, exames de DNA foram feitos com amostras colhidas do corpo da vítima e apontaram uma correspondência considerada "um bilhão para um", segundo o jornal inglês, que aponta para Headley como autor do crime.